| Vivemos tempos sem precedentes durante a Pandemia. Esse período, em que era necessário respeitar o distanciamento social, fez com que muitas escolas adotassem um revezamento de alunos em sala de aula, mesclando o ensino remoto com o presencial. Como ficaram os alunos com o ensino híbrido? Cada escola explorou a tecnologia à sua disposição para fazer o melhor para seus alunos. Em alguns casos, professores puderam criar um ambiente virtual altamente interativo, no qual estudantes participavam ativamente das aulas. Em outros casos, no entanto, isso não foi possível, o que aumentou a passividade do aluno durante a aula e a distância entre aluno e professor. Nesse segundo exemplo, estudantes também foram impactados negativamente pela falta de rotina. O acordar cedo, colocar roupa, tomar café, separar o material, arrumar a mochila, pegar o transporte para a escola foi substituído pelo acordar em cima da hora e ligar o computador ainda de pijama. Habilidades de autogerenciamento, planejamento e organização deixaram de ser desenvolvidas nesse cenário. Além disso, durante a Pandemia, muitos alunos tiveram o primeiro contato com as avaliações de forma virtual e com consulta. Quando retornaram às aulas presenciais, apresentaram ansiedade ao realizar as provas em um novo ambiente mais estruturado, tempo controlado, sem poder consultar materiais e na presença de novas distrações. Segundo a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), do Ministério da Educação, há a necessidade de estimular nos estudantes as chamadas competências socioemocionais. Na educação híbrida, elas são ainda mais importantes para garantir o compromisso e engajamento do estudante, quando não estiverem no ambiente presencial. São elas 👇 ✅ autoconscientização – identificar seus pontos fortes e limitações, com uma atitude otimista e voltada para o aprimoramento pessoal; ✅ autogestão – aprender a controlar o estresse e as reações às frustrações, já que nem sempre haverá a presença física dos colegas e professores. Pode ser desenvolvida com a criação de metas de desempenho e estratégias para enfrentamento e manutenção do estresse; ✅ tomada de decisão – agir sozinho ou coletivamente, de forma autônoma e responsável; ✅ curiosidade – importante para o comprometimento do estudante no processo de aprendizagem, essa competência auxilia a reflexão, análise crítica e imaginação; Para que se tornem mais atrativas e façam sentido para a formação dos estudantes, é preciso compreender as nuances da educação híbrida. Tendo isso em vista, é preciso buscar informações que auxiliem na exploração integral das inúmeras possibilidades dessa metodologia. Afinal, estudar está muito além de assistir às aulas. É preciso acompanhar o desenvolvimento e as atividades de perto. 📚 Gostou do conteúdo? Compartilhe com quem possa se interessar. |
