Já ouviu falar em comportamento de fuga-esquiva? A fuga é uma maneira de fugir do contato com um estímulo aversivo. Por exemplo: começa a chover na rua e você corre para dentro de casa. Você entrou em contato com a chuva (o aversivo), mas logo fez algo para sair dela.? Já com o comportamento de esquiva é a forma como você aprendeu a evitar o estímulo aversivo. Usando o mesmo exemplo da chuva, na próxima vez que sair de casa num dia nublado, você leva um guarda-chuva, assim evitando ficar molhado. A princípio, os comportamentos de fuga-esquiva são muito importantes para a nossa sobrevivência, mas é preciso sempre tomar cuidado, pois esse recurso usado em excesso pode sinalizar problemas mais sérios. No caso do ambiente escolar, muitos estudantes desenvolvem um repertório de fuga-esquiva muito refinado como reação a dificuldades com o estudo. Algumas dessas estratégias até evoluem para comportamentos agressivos ou de indisciplina, afastando ainda mais o indivíduo da ajuda da qual ele tanto precisa. Como forma de conter esses comportamentos inadequados, muitos pais tendem a punir seus filhos. Será que é uma boa opção? 🤔 Apesar de parecer um caminho mais simples a ser seguido, a punição não resolverá o problema, podendo gerar ainda mais aversão à escola, além de piorar as relações familiares. É preciso, antes de tudo, entender a verdadeira função dos comportamentos para poder oferecer a ajuda da qual a pessoa precisa. ➡️ Então, como prevenir um padrão de fuga/esquiva do meu filho? O primeiro passo é investir na comunicação honesta e aberta entre pais e filhos. É muito melhor ouvir que o filho não quer fazer a lição e reclamar da escola do que ele mentir que está tudo bem e esconder que há lição para fazer. No segundo cenário, você não terá acesso à dificuldade dele, não conseguirá nem oferecer ajuda. No primeiro cenário, o caminho é tentar entender o ponto de vista dele, validar seus sentimentos e oferecer ajuda para pensar numa solução. Dessa forma você está ensinando (1) que ele pode se expressar abertamente com você sem receber bronca; (2) que ele terá ajuda se pedir; e (3) que nessas situações pensamos em maneiras de encarar o problema e não fugir dele. Para facilitar o dia a dia do estudante, existem práticas que podem facilitar. Confira mais, acessando: https://www.proestudo.com.br/qual-metodo-de-estudo-e-mais-eficiente/. Gostou do conteúdo? Compartilhe com quem possa se interessar. |